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Os HENRIQUES DE CARVALHO de Rio Maior
 

                                                    

 

                                         

§ 2º


IV       JOÃO HENRIQUES DE CARVALHO

Nasceu em Rio Maior e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 30.6.1749. Foram padrinhos o Reverendo João Ferreira Gonçalves, tio materno do baptizado, e Maria Antónia de Carvalho.

Casou na Capela da Moita, freguesia de Alvorninha, Caldas da Rainha, a 26.2.1778, com Maria Doroteia, nascida em Moita, freguesia de Alvorninha, Caldas da Rainha, a 29.1.1757, e falecida na freguesia de Rio Maior, a 9.7.1788, filha de Francisco Correia dos Reis e de Ludovina Antónia da Encarnação, neta paterna do Capitão Pedro Rebelo Marques e de Maria Correia da Trindade, e neta materna de Pascoal da Costa e de Inês Francisca.

Residentes em Rio Maior.

Filhos:

1 (V) Maria

Nasceu em Rio Maior e foi baptizada na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 26.11.1778. Foi madrinha Maria do Nascimento. S.m.n.

2 (V) Padre João Henriques de Carvalho

Nasceu em Rio Maior e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 26.10.1780. Foram padrinhos José Henriques de Carvalho e Joaquina Febrónia, filha de Gregório Henriques de Carvalho, tios paternos do baptizado. Faleceu em Rio Maior a 20.5.1865, e foi sepultado no cemitério público. Fez testamento.

3 (V) Ricardo

Nasceu em Rio Maior, a 28.4.1782, e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 6.5.1782. Foi padrinho Ricardo José Correia, tio materno do baptizado. S.m.n.

4 (V) Maria

Nasceu em Rio Maior, a 11.9.1784, e foi baptizada na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 20.9.1784. Foi padrinho José Henriques de Carvalho, tio paterno da baptizada. Faleceu em Rio Maior, a 28.7.1790, e foi sepultada na Igreja Matriz.

5 (V) José Henriques de Carvalho, que segue.

6 (V) Maria Ludovina Henriques

Nasceu em Rio Maior, a 8.3.1787, e foi baptizada na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 16.3.1787. Foi padrinho o Alferes Bernardo José Duarte, casado com Maria Teodora. Faleceu na vila de Rio Maior a 31.8.1866, e foi sepultada no cemitério público.

Casou com o seu primo em segundo grau de consanguinidade José Henriques de Carvalho, nascido em Rio Maior, a 8.5.1785, baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 3.6.1785 e falecido em Rio Maior a 12.11.1849, filho de José Henriques de Carvalho e de Eufrásia Maria da Encarnação, neto paterno de Gregório Henriques de Carvalho e de Catarina Josefa Fróis, e neto materno de Domingos Henriques e de Maria Carvalha. Foram testemunhas Manuel José Chaves e Frei José de Santa Eufrásia, Arrábido.

Residentes em Rio Maior (Ver § 1º, V).

7 (V) Manuel

Nasceu em Rio Maior, a 29.6.1788, e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 5.7.1788. S.m.n.

V        CAPITÃO JOSÉ HENRIQUES DE CARVALHO

Nasceu em Rio Maior e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 18.9.1785. Foi padrinho José Henriques de Carvalho, tio paterno do baptizado. Faleceu em Rio Maior, a 1.10.1833, morto por um grupo de guerrilha Miguelista.

A escritora inglesa Julia Pardoe (1806-1862), autora do livro “Traits and Traditions of Portugal. Collected during a residence in that country”(1833), visitou Rio Maior em 1827, no seu trajecto entre Lisboa e Leiria, e ali permaneceu uma noite, ficando alojada na casa do Padre Pedro António Henriques de Carvalho (1758-1838), tio de José Henriques de Carvalho. Julia Pardoe dedica um capítulo do livro ao relato da sua estadia em Rio Maior, no qual menciona a visita à residência de José Henriques de Carvalho, onde conheceu a sua esposa e filhos, denotando uma atracção pela figura romântica do anfitrião, a quem descreve da seguinte forma:

"Henriques era um proprietário rural; tinha vinhas, campos de milho indiano, de tremoceiros, e além disso fornecia o mercado de Lisboa com uma quantidade não inconsiderável de vinho; os seus carros-de-bois estavam permanentemente em movimento, e tudo parecia prosperar com ele: o seu coração era leve como uma flor de cardo, e o seu espírito era tão flutuante quanto a casca dos sobreiros na sua propriedade; a sua vida era um perpétuo sorriso, e os seus dentes brancos estavam tão continuamente visíveis quanto os seus brilhantes olhos negros; ele tinha uma palavra para todas as pessoas, e uma brincadeira para a maioria: era um cavaleiro ousado, um toureiro destemido, um constitucionalista convicto, e um bom católico: talvez demasiado apreciador de companheiros alegres; e também (a sua esposa o disse) do velho provérbio - mal vai ao fuso quando a barba não anda em cima; ou, em inglês corrente, de ser o chefe da sua própria casa. Certo é que, no entanto, poucos maridos foram aparentemente mais amados que Henriques, ou aparentaram ser mais susceptíveis de afecto. Ele era um indivíduo de boa aparência viril, para quem a Natureza foi pródiga - tinha sobre ele um céu azul e um mundo sorridente em sua volta; o seu passado estava repleto de prazer; o seu presente, uma época ininterrupta de satisfação; e do futuro ele nunca se preocupava em pensar. O seu tio estava evidentemente orgulhoso dele, e ele orgulhava-se do seu tio: o velho homem adorava a virilidade e vivacidade do proprietário de terras, e o jovem tinha reverência pela profissão e erudição do reitor." (3)

Casou na Igreja do Salvador, Santarém, com Dona Maria Gertrudes, nascida em Rio Maior ca. 1800, e falecida em Rio Maior, a 1.2.1853.

Residentes em Rio Maior.

Filhos:

1 (VI) José Henriques de Carvalho

Nasceu em Rio Maior a 19.10.1821 e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 18.12.1821. Faleceu solteiro em Rio Maior a 15.6.1882 e foi sepultado no cemitério público. Fez testamento.

Em 1846, durante a Revolução da Maria da Fonte, integrou o Batalhão Nacional Móvel de Rio Maior, como Tenente.

2 (VI) Francisco Henriques de Carvalho, que segue.

3 (VI) António Henriques de Carvalho

Nasceu em Rio Maior a 27.10.1824 e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 22.11.1824. Foi padrinho António Barateiro das Neves, da cidade de Coimbra, que passou procuração a José Henriques de Carvalho. Em 1869 e 1871 permanecia solteiro e residia ainda na cidade de Coimbra, quando se deslocou a Alfeizerão para testemunhar os casamentos dos seus irmãos Francisco e Joaquim. Em 1885 está já casado, quando é padrinho da sobrinha Isaura. S.m.n.

4 (VI) João

Nasceu em Rio Maior a 22.4.1826 e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 22.5.1826. Foi padrinho Manuel Lopes Frazão, que passou procuração a José Henriques de Carvalho. Faleceu em Rio Maior a 7.8.1827 e foi sepultado na Igreja Matriz.

5 (VI) João Henriques de Carvalho

Nasceu em Rio Maior a 31.3.1828 e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 6.5.1828. Foi padrinho António Barateiro das Neves, da cidade de Coimbra, que passou procuração a José Henriques de Carvalho. Faleceu em Rio Maior a 20.1.1844 e foi sepultado no cemitério público.

6 (VI) Joaquim Machado Henriques de Carvalho

Nasceu em Rio Maior a 3.1.1830 e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 28.1.1830. Foi padrinho Francisco Henriques de Carvalho, irmão do baptizado. Faleceu em Rio Maior a 15.12.1904 e foi sepultado no cemitério público. Profissão: proprietário.

Casou na Igreja de S. João de Alfeizerão, Alcobaça, a 22.5.1871, com Maria de Jesus Baptista Henriques, nascida em Alfeizerão, Alcobaça, a 31.10.1847, filha de João Baptista Henriques e de Gertrudes Maria Baptista, neta paterna de João Baptista Viegas Neto e de Maria Gertrudes Henriques, e neta materna de Joaquim Tomé e de Maria Pereira. Foram testemunhas Francisco Henriques de Carvalho, casado, proprietário, morador na vila de Rio Maior, e António Henriques de Carvalho, solteiro, proprietário, morador na cidade de Coimbra.

Construíu, após o casamento, uma belíssima casa na Rua Direita, actual Rua Serpa Pinto n.o 130, em Rio Maior, concluída em 1874, e que passou a ser a sua residência.

Filha:

1 (VII) Maria Gertrudes Henriques de Carvalho

Nasceu na vila de Rio Maior a 24.4.1872, e foi baptizada na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 3.6.1872. Foi padrinho João Baptista Henriques, proprietário, morador em Alfeizerão, avô da baptizada, que passou procuração a Francisco Henriques de Carvalho, casado, proprietário e morador na Vila de Rio Maior. Faleceu em Belas, Sintra, a 13.8.1944.

Casou na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 28.10.1895, com Jerónimo Luís Agria, nascido na freguesia de S. João Baptista de Figueiró dos Vinhos, filho de Manuel Luís Agria e de Maria Quaresma. Foram testemunhas Joaquim Henriques de Carvalho, proprietário, morador na vila de Rio Maior, e Manuel Luís Agria Júnior, comerciante e morador na vila de Figueiró dos Vinhos.

Residentes em Rio Maior.

Filhos:

1 (VIII) Joaquim

Nasceu na vila de Rio Maior a 29.7.1896, e e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 22.8.1896. Foi padrinho Joaquim Henriques de Carvalho, casado, proprietário, e madrinha Dona Maria de Jesus Baptista Henriques de Carvalho, casada, proprietária, avós maternos do baptizado. S.m.n.

2 (VIII) Maria

Nasceu na vila de Rio Maior a 26.6.1898, e e foi baptizada na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 29.7.1898. Foram padrinhos Joaquim Henriques de Carvalho, e Dona Maria de Jesus Baptista Henriques de Carvalho, casados, proprietários, avós maternos da baptizada. Faleceu em Caldas da Rainha a 17.7.1981.

Casou na residência de Dona Maria de Jesus Baptista Henriques de Carvalho, a 29.9.1919, com Júlio Melo Ferrari, falecido a 31 de Janeiro de 1969.

7 (VI) Rafael

Nasceu em Rio Maior a 11.10.1831 e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 24.11.1831. Foi padrinho José Henriques de Carvalho, irmão do baptizado. S.m.n.

8 (VI) Emídio

Nasceu em Rio Maior a 20.1.1833 e foi baptizado na Igreja de N.a S.a da Conceição de Rio Maior, a 30.4.1833. Faleceu em Rio Maior a 1.8.1834 e foi sepultado na Igreja Matriz.

Figura 8 - Antiga residência de Joaquim Machado Henriques de Carvalho (à direita), Década de 1930. © Colecção António Feliciano Júnior. Arquivo do jornal O Riomaiorense.

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