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(Editorial) 125 Anos do jornal O Riomaiorense (Anexo 3)

 

 

 

 

 

 

 

(1965 - 1975) “Um novo semanário com 70 anos de experiência, elevado à escala nacional”. A quarta série (Jornal do Oeste), dirigida por Armando Pulquério, Armando Delgado Marques e António Lima Rodrigues

A 18 de Fevereiro de 1965, tendo como objectivo a expansão do jornal a nível nacional, Armando Pulquério dá início a uma nova série, a quarta, com o novo título de Jornal do Oeste, continuando, no entanto, a numeração da série anterior. Com edição semanal, embora nem sempre regular, o jornal expande os conteúdos, e publica edições especiais dedicadas a diferentes Municípios de Portugal continental e insular, às províncias ultramarinas, ao Brasil, etc.

 

Em 1973, Armando Pulquério decide transmitir o Jornal do Oeste a uma nova equipa editorial liderada pelo Pároco de Rio Maior, Padre Armando Delgado Marques. Prossegue a edição semanal da quarta série durante dois anos. Na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974, o Padre Armando Delgado Marques é substituído na Direcção do Jornal do Oeste por António Ernestino de Lima Rodrigues, que se mantém em funções até ao Verão Quente de 1975.

(1976 - 1979) “Um jornal sempre ao serviço de Rio Maior”. A quinta série, dirigida por Silvino Sequeira e João Pascoal

 

Após transmitir o Jornal do Oeste a uma nova equipa editorial, Armando Pulquério regista o título do jornal O Riomaiorense, prevendo o futuro lançamento de uma nova série. Considera, no entanto, que esta tarefa deve ser assumida por uma nova geração. Após consultar amigos e antigos colaboradores resolve confiar a responsabilidade em dois jovens riomaiorenses, João Pascoal e Silvino Sequeira, nos quais reconhece as qualidades necessárias. O primeiro número da quinta série do jornal O Riomaiorense é publicado no dia 16 de Dezembro de 1976, sob a direcção de Silvino Sequeira, professor na Escola Secundária de Rio Maior, futuro deputado à Assembleia da República e futuro Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior. O Riomaiorense assume-se como "um jornal sempre ao serviço de Rio Maior", lema que perdurará, através de diferentes séries, até 1989. O novo periódico deverá ser "um porta-voz da população de Rio Maior" e contribuir para que "o seu povo coloque acima de todo e qualquer interesse o do concelho onde vive".

 

Dois anos após a revolução de 25 de Abril de 1974, e imediatamente após a realização das primeiras eleições para as autarquias locais, o Riomaiorense insere-se no espírito da jovem democracia, como órgão de imprensa independente, dando a voz a todos os representantes eleitos. Nas páginas da nova série do Riomaiorense encontramos também uma imprensa de proximidade, dando a voz às freguesias rurais e ao movimento associativo. Entre 1976 e 1977 têm destaque, entre outros temas, a instalação dos órgão autárquicos democráticos recém eleitos; o projecto de instalação de uma Central Termoeléctrica que permitiria a viabilização económica da Mina do Espadanal; a vista particular do Presidente da República, Ramalho Eanes, a Rio Maior; a toxicodependência no concelho;  o desenvolvimento urbano da vila; e propostas para o desenvolvimento cultural e a instalação de um museu arqueológico. Silvino Sequeira abandona a direcção do jornal após a publicação do número 38, a 25 de Novembro de 1977, devido a compromissos profissionais, mantendo-se como colaborador. João Pascoal assume a direcção do jornal, publicando dois números entre 1978 e 1979 para assegurar o título, antes do lançamento de uma nova série.

(continua na página seguinte)



 

Figura 4 - Jornal do Oeste (4.a série). Arquivo Digital.

Figura 5 - Jornal O Riomaiorense (5.a série). Arquivo Digital.

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