O Riomaiorense

 

 

 

 

 

 

 

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(1980 - 1983) As sexta e sétima séries, dirigidas por João Pascoal

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Após dois anos de serviços mínimos, o novo director, João de Almeida Pascoal, empresário no ramo dos materiais de construção civil, e cidadão empenhado, com um papel activo no associativismo desportivo, publica o primeiro número da sexta série de O Riomaiorense a 18 de Março de 1980. "O Riomaiorense reocupa o lugar que lhe compete", num momento de acentuada transformação urbana da vila, considerado por João Pascoal como uma oportunidade de desenvolvimento que apresenta "novos motivos para mais variados assuntos a colocar em debate". A sexta série durará apenas dois anos.

 

Após nova interrupção, O Riomaiorense regressa a 5 de Abril de 1983 para uma nova série, a sétima, ainda pela mão de João Pascoal, coadjuvado pelo Director-adjunto Vítor M. Pinto da Silva, que iniciara a sua colaboração ainda na série anterior. João Pascoal afirma "a necessidade de Rio Maior possuir um órgão informativo regional, virado para os verdadeiros problemas" da comunidade, e que possa ser "a autêntica voz" das angústias, anseios e esperanças dos riomaiorenses. Não esconde, no entanto a dúvida: "Será este periódico, quase centenário, capaz de cumprir esta missão?". Num tempo de acesa luta político-partidária, com uma imprensa local marcada por títulos com vincada orientação ideológica conservadora, com o jornal O Zé, João Pascoal entende que é essencial a existência de "um jornal que não se vincule a nenhum partido político, mas que seja, sim, a tribuna livre e independente de todos, sem discriminações nem seguidismos". Este novo esforço cívico terá uma curta duração.

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(1989) A oitava série, dirigida por Eduardo Casimiro

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Em Outubro de 1989 é publicado o número zero da oitava série do jornal O Riomaiorense, sob a Direcção de Eduardo Casimiro Pereira da Silva. São objectivos da nova série "fazer circular a verdade, transmitir as ambições da comunidade, dar eco às arbitrariedades e às injustiças, criticar com senso mas frontalmente os erros, contribuir para o desenvolvimento da cidade e do concelho de Rio Maior, recordar as suas figuras de relevo."

 

Edição quinzenal, publica apenas quatro números, até Dezembro de 1989. Série com um carácter marcadamente político, foi lançada em período imediatamente anterior à campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 1989, tendo como conteúdo principal a divulgação da campanha eleitoral do Partido Social Democrata (PSD) e a crítica às opções do executivo municipal liderado por Silvino Sequeira, eleito em 1985 pelo Partido Socialista (PS). A publicação de uma entrevista à vereadora demissionária Hélia Santos, estaria na origem de um processo judicial levantado pelo Ministério Público, na sequência de queixa do Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, sob a acusação de difamação e abuso da liberdade de imprensa, que resultou na absolvição dos dois arguidos. O registo do título foi cancelado em 1990.

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